sexta-feira, 27 de maio de 2016
segunda-feira, 23 de maio de 2016
A Importancia do Recorte de Classe
É papel de todos os Movimentos Sociais fazer o recorte de classe e combater todas as formas de opressões junto ao combate ao capitalismo. A questão não é promover falsa simetria, nem achar que "o comunismo deve focar apenas em questões econômicas". Isso é reducionista - e mentiroso.
O marxismo não trata de "economia",
mas das condições MATERIAIS do Homem. Então veja, Engels foi até a origem do
machismo para entender que papel ele exerceu na construção da noção de família,
Estado e propriedade privada. A opressão de gênero é a primeira forma de
opressão, por assim dizer, derivada diretamente da opressão do forte sobre o
fraco e que determina a criação da FAMÍLIA como PROPRIEDADE PRIVADA do homem
(masculino). Portanto o homem, dominando a mulher pela força, DETÉM posse da
esposa e dos filhos, e garante que seus próprios filhos herdem a propriedade.
A homofobia vem intimamente ligada à
misoginia. É do menosprezo pela mulher, pelo feminino, que brota o ódio ao
homem que se assemelha à mulher e à mulher que, não se resignando em sua
condição, quer se assemelhar ao homem.
O racismo contra pessoas negras é moderno e
está diretamente ligado à necessidade de justificar ideologicamente o tráfico
negreiro, prática lucrativa no Mercantilismo.
Entendida a ORIGEM dos chamados preconceitos
identitários, somos capazes de entender como, nas sociedades de classes - e
Marx diz que a história de TODAS as sociedades até aqui tem sido a história da
luta de classes - essas opressões têm razão FUNCIONAL. O racismo, o machismo, a
homofobia e outras formas de preconceito, aderindo à estrutura social, servem a
uma dupla função no sistema capitalista: 1) Dividir o proletariado e 2) Criar
castas inferiores, sujeitas à superexploração.
Isso tudo é pra dizer que não existe racismo,
nem machismo, nem homofobia "per si", mas com um motivo por trás. E
são esses motivos que o socialismo se põe a explicar e quer suprimir. Então não
dá pra falar de feminismo APENAS, racismo APENAS, LGBTfobia APENAS. AINDA QUE
uma mulher rica seja inferiorizada diante de um homem rico. AINDA QUE um
mendigo branco possa entrar num shopping para lavar as mãos e um mendigo negro
não possa. Ainda assim, uma mulher rica está em condição social superior ao
homem pobre, como um negro rico está em condição superior ao branco pobre.
Ainda que sejam fatos minoritários numericamente, eles não se sobrepõem ao
recorte de classe, pois é, em última análise, a classe social a que eu pertenço
que vai determinar quem está acima ou abaixo de mim na cadeia social.
quarta-feira, 18 de maio de 2016
CONGRESSO MUNICIPAL
O PSOL Campo Mourão irá realizar seu II Congresso Municipal que além dos temas do cotidiano do partido irá discutir a orientação e resoluções sobre o próximo periodo.
Será sábado, dia 21 de Maio a partir das 14h.
Local: Rua Harrison José Borges, 518 / Sala 1
(Duas quadras Abaixo da Praça, sentido Country Clube)
PROGRAMAÇÃO:
- Mesa de Abertura;
- O Psol Frente as Tarefas Atuais; (Com a Presença de Bernardo Pilotto, candidato a governador em 2014 pelo PSOL e pré Candidato a Vereador em Curitiba);
- Resoluções sobre a Política e Atuação do PSOL Campo Mourão;
- Eleições 2016 e Oficialização das Pré Candidaturas;
- Eleição da Nova Gestão do Diretório Municipal;
Link do Evento: https://www.facebook.com/events/1737898266480013/
terça-feira, 17 de maio de 2016
Nas eleições que se aproximam, construir uma alternativa política é preciso!
Estamos nos aproximando de uma importante disputa eleitoral, que acontecerá num momento de grave crise econômica e política no Brasil. Apesar da reforma eleitoral articulada por Eduardo Cunha, aprovada no Congresso Nacional e sancionada por Dilma Roussef, que praticamente excluiu os partidos de esquerda do processo eleitoral – reduzindo nosso tempo de programa a meros segundos e excluindo a obrigatoriedade de serem convidados aos debates na TV – , apresentaremos candidaturas às Prefeituras e às Câmaras Municipais visando contribuir com a construção de saídas populares e à esquerda para a crise em que nos encontramos.
No V Congresso Estadual do PSOL-Paraná, os mais de 80 delegados presentes votaram, quase por unanimidade, uma resolução que afirma a necessidade de que nossa participação no processo eleitoral se dê em aliança com os diferentes movimentos sociais que travam importantes lutas na atual conjuntura. No âmbito partidário, essa aliança se reflete na possibilidade de aliança apenas com o PCB e o PSTU, a partir do entendimento de que somente esses partidos possuem militância e posições alinhadas à nossa leitura da conjuntura e do que são as necessidades do movimento socialista na atualidade.
Ainda que estejamos, neste momento, nos posicionando contra o impeachment da presidenta Dilma em aliança com amplos setores, ou que tenhamos, em outros momentos, feito lutas conjuntas contra o governo anti-popular e autoritário de Beto Richa, entendemos que esses pontos comuns não são suficientes para a construção de alianças eleitorais com partidos que foram, e continuam sendo, cúmplices ou protagonistas de ataques à classe trabalhadora no último período. É importante destacar que as consequências dessas políticas também foram e ainda são percebidas pela classe trabalhadora paranaense, que não se vê mais representada no cotidiano da defesa pelos direitos dos trabalhadores em nenhum partido que compõe a base do atual governo.
Desde a sua fundação, o PSOL faz oposição de esquerda aos governos do PT e de seus aliados. Fizemos o combate contra uma política econômica pró-mercado financeiro, contra a privatização do serviço público em todas as suas formas, combatendo a corrupção, contra o desmonte da saúde e da educação pública, em favor da luta dos trabalhadores e da juventude, dos direitos sociais e trabalhistas, pelo imposto sobre as grandes fortunas, pela auditoria da dívida pública e por uma maior distribuição da riqueza nacional. Lutamos pelo fim do genocídio da juventude negra, pela legalização do aborto e por políticas públicas que combatam a LGBTfobia.
Queremos que a aliança que construímos no dia-a-dia também se reflita nas eleições. Por isso, estamos em diálogo com o PCB e o PSTU para que essa aliança se efetive no Paraná.
Para nós, a melhor forma de combater o avanço da direita e de políticas conservadoras é construindo uma alternativa política ao PT e ao governismo. É dessa forma que poderemos dialogar com uma ampla parcela da população que se posicionou a favor do impeachment e que também rejeita o PSDB e Michel Temer. Respeitamos aqueles que fazem este combate internamente no PT e no PCdoB, mas entendemos que esta opção está errada, pois alimenta uma alternativa falsa para os trabalhadores e a juventude, dado que, para nós, ambos os partidos não possuem mais possibilidades de voltarem a cumprir um papel de transformação social. .
Em 2016, o PSOL terá candidatura própria à Prefeitura em aproximadamente 20 cidades do Paraná. Em algumas delas, como Cascavel, Curitiba, Jacarezinho, Ponta Grossa e Umuarama, estamos também construindo uma grande chapa para a disputa da Câmara Municipal.
Entendemos que o momento não permite vacilações. Seguiremos firmes para mostrar que a luta por transformações efetivas na sociedade brasileira não se encerrou! Nem direita, nem petismo: a saída é pela esquerda!
Executiva Estadual do PSOL-PR – 04 de maio de 2016
fonte: https://psolpr.net/2016/05/05/nas-eleicoes-que-se-aproximam-construir-uma-alternativa-politica-e-preciso/#more-231
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