sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Reunião do PSOL Campo Mourão

Olá, companheir@s

Neste domingo, teremos uma reunião do Partido Socialismo e Liberdade de Campo Mourão, a presença dos (as)  filiados (as) e pessoas que queiram conhecer o PSOL serão bem-vidas, no seguinte endereço: na sede do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Campo Mourão, no domingo às 09h30min,  na rua Mato Grosso, n 2712.

Pauta da reunião:
 
- Informes
- Formação Política
Início do debate sobre  o Manifesto do Partido Comunista (Vai o link abaixo e portanto é importante já fazer a leitura do texto e trazer dúvidas e comentários) - link acesse: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cv000042.pdf
 
- Organização do PSOL em Campo Mourão.


Fortaleça a luta, traga mais um@ companheir@!
 
A revolução está próxima "Tudo que é sólido desmancha no ar", Karl Marx
 
 
Um abraço e até lá

Devalcir Leonardo
Presidente da Comissão Provisória


PSOL em Campo Mourão

Olá, Camaradas!

Dei esta entrevista em um Jornal Local Tribuna do Interior, sei que os intrumentos da burguesia muitas vezes querem transformar o PSOL em "Boi-de-Piranha", mas mesmo assim é um dos meios para dizer que existimos, como afirma Marx "Já é tempo de os comunistas exporem abertamente ao mundo inteiro o seu modo de ver, os seus fins, as suas tendências..." "Anda um especto pela Europa - o especto do Comunismo".

Quem sabe a eleição não é uma das oportunidades (não a única!!) de dizer para a classe explorada que queremos um sociedade sem exploradores e explorados, nos dizeres de Marx "Podem as classes dominantes tremer ante uma revolução comunista! Nela os proletáriados nada têm  a perder a não ser as cadeias. Têm um mundo a ganhar."


Devalcir Leonardo






PSOL em Campo Mourão

Atualizado em: 17/08/2011 - 08:40 comentários


Embora tenha sido pouco falado até agora em Campo Mourão, o PSOL, fundado no município em março deste ano, corre para se preparar às Eleições 2012. O presidente da sigla no município é Devalcir Leonardo. Ele explica que vem fazendo um trabalho interno de formação e ampliação do número de filiados. A intenção é conseguir para o próximo ano uma chapa completa - de prefeito, vice e vereadores- para disputar as eleições. Hummmmm.

PSOL em Campo Mourão 2 
Leonardo explica que o PSOL já conta com executiva em Campo Mourão e comissão provisória. O partido forma aliança com o PCB e PSTU para disputar as eleições do ano que vem. O presidente afirma que trabalha para fortalecer a base do grupo na cidade. O objetivo, segundo ele, é filiar principalmente trabalhadores de diversos segmentos.

Reunião do partido 
E por falar nisso, no próximo domingo, o PSOL realizará uma reunião na sede do Sindicato dos Servidores Públicos, para discutir assuntos relacionados às eleições do próximo ano. O encontro será às 9h30. Além de filiados, simpatizantes do partido e interessados estão convidados a participar.

Dito e Escrito

“O PSOL não é um partido só de eleição é um partido da sociedade. A eleição é um meio para gente fazer um debate com a classe trabalhadora. É um meio para fazer que a sociedade compreenda a nossa ideologia e vote na gente.” 
Devalcir Leonardo, presidente do PSOL em Campo Mourão, ao comentar como o grupo vem se preparando às Eleições 2012.



Comentários


  • 18/08/2011 - 08:08 - alfavini
    Presentes falcatruas e nepotismos, narcizismos e falsos estrelatos, fica ao PSOL a árdua tarefa de moralizar tudo. E merece nosso voto de confiança. Vamos nessa?

  • 18/08/2011 - 07:56 - alfavini
    Presentes falcatruas e corrupções, nepotismos e narcizismos e falsos estrelados, com honrosas exceções, fica ao PSOL a responsabilidade de melhorar a política local assim como a política nacional. Merece voto de confiança na próxima eleição. Vamos nessa? 


  • Fonte: http://itribuna.com.br/politica-e-acao/5450/Comentários

    PSOL vota contra a proposta que privatiza os Correios

    A Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira 17, a Medida Provisória 532/2011, mas ainda há destaques para serem votados, que só serão apreciados na próxima semana. A MP 532 é mais uma proposta do governo federal recheada de penduricalhos, já que trata da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e da estrutura da Presidência da República.
    O PSOL votou contra a MP, que sob o disfarce de modernização dos Correios pretende, na verdade, a privatização. Para o líder Chico Alencar, transformar a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos em sociedade anônima é permitir um “poder suspeito” às subsidiárias e, consequentemente, permitir a privatização.
    “Esta é a noite [quarta à noite] do pântano enganoso do discurso. Nós, desde quando éramos do PT — lá se vão alguns anos, uma década — , entendíamos que era estratégico para o desenvolvimento nacional a empresa pública, estatal, controlada socialmente e não manipulada em loteamento de cargos para fazer dela como se fez dos Correios já na era Lula, um balcão de corrupção, ofendendo os trabalhadores dos Correios. Sempre tivemos essa posição e não aceitamos que o PT, ou pelo menos parte dele agora adota, diga que tem de modernizar, que esconde o intuito de privatizar”, disse Chico Alencar.
    Segundo o deputado, o assunto deveria ser discutido na forma de projeto de lei, sendo analisado pelas comissões temáticas da Câmara, e não com medida provisória, imposta pelo governo federal.
    Para o deputado Ivan Valente, o que o governo pretende fazer com os Correios é a mesma coisa que aconteceu com a Telebras, que foi privatizada e a melhor parte ficou com empresas. “Aqueles que a compraram ficaram com o filé e o Estado com o osso”, resumiu. Para ele, o assunto é amplo, pois envolve prestação de serviços e condições de trabalho dos funcionário dos Correios.
    “Faz-se um discurso de oferecimento de maior gama de serviços, diminuição de custos logísticos, ampliação de postos de trabalho, quando, na prática, nós vamos ter uma perda de qualidade de serviços prestados, precarização do trabalho, dos trabalhadores e das suas condições, introdução de jornadas atípicas, que já vêm acontecendo em meio período por hora e outras questões que rebaixam os salários dos servidores e as garantias sociais. Defendemos os Correios 100% estatal e a defesa dessa empresa, que é um orgulho do povo brasileiro”, disse Ivan Valente
    ANP – A medida provisória 532 também determina a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) a fiscalização e a regulamentação do setor produtivo de etanol, antes considerado um subproduto agrícola. A ANP passa a operar na fiscalização, comercialização, estocagem, exportação e importação do etanol. Também permite que a mistura de álcool anidro na gasolina seja de 18% no mínimo e de 25% no máximo – antes, a marge era entre 20% e 25%.
    A medida provisória alterou ainda a estrutura do Ministério do Planejamento, aumentando de sete para oito as secretarias específicas.

    Fonte: Ivan Valente

    domingo, 24 de abril de 2011

    1 de Maio, dia de luta e luto!

        O Dia Mundial do trabalhador foi criado em 1889, por um Congresso Socialista realizado em Paris. A data foi escolhida em homenagem à greve geral, que aconteceu em 1º de maio de 1886, em Chicago, o principal centro industrial dos Estados Unidos naquela época.
        Milhares de trabalhadores foram às ruas para protestar contra as condições de trabalho desumanas a que eram submetidos e exigir a redução da jornada de trabalho de 13 para 8 horas diárias. Naquele dia, manifestações, passeatas, piquetes e discursos movimentaram a cidade. Mas a repressão ao movimento foi dura: houve prisões, feridos e até mesmo mortos nos confrontos entre os operários e a polícia.
        Em memória dos mártires de Chicago, das reivindicações operárias que nesta cidade se desenvolveram em 1886 e por tudo o que esse dia significou na luta dos trabalhadores pelos seus direitos, servindo de exemplo para o mundo todo, o dia 1º de maio foi instituído como o Dia Mundial do Trabalho.
    Fonte: IBGE / Ministério do Trabalho


    Chicago, maio de 1886 


         O retrocesso vivido nestes primórdios do século XXI remete-nos diretamente aos piores momentos dos primórdios do Modo de Produção Capitalista, quando ainda eram comuns práticas ainda mais selvagens. Não apenas se buscava a extração da mais-valia, através de baixos salários, mas até mesmo a saúde física e mental dos trabalhadores estava comprometida por jornadas que se estendiam até 17 horas diárias, prática comum nas indústrias da Europa e dos Estados Unidos no final do século XVIII e durante o século XIX. Férias, descanso semanal e aposentadoria não existiam. Para se protegerem em momentos difíceis, os trabalhadores inventavam vários tipos de organização – como as caixas de auxílio mútuo, precursoras dos primeiros sindicatos.
        Com as primeiras organizações, surgiram também as campanhas e mobilizações reivindicando maiores salários e redução da jornada de trabalho. Greves, nem sempre pacíficas, explodiam por todo o mundo industrializado. Chicago, um dos principais pólos industriais norte-americanos, também era um dos grandes centros sindicais. Duas importantes organizações lideravam os trabalhadores e dirigiam as manifestações em todo o país: a AFL (Federação Americana de Trabalho) e a Knights of Labor (Cavaleiros do Trabalho). As organizações, sindicatos e associações que surgiam eram formadas principalmente por trabalhadores de tendências políticas socialistas, anarquistas e social-democratas. Em 1886, Chicago foi palco de uma intensa greve operária. À época, Chicago não era apenas o centro da máfia e do crime organizado era também o centro do anarquismo na América do Norte, com importantes jornais operários como o Arbeiter Zeitung e o Verboten, dirigidos respectivamente por August Spies e Michel Schwab.
    Como já se tornou praxe, os jornais patronais chamavam os líderes operários de cafajestes, preguiçosos e canalhas que buscavam criar desordens. Uma passeata pacífica, composta de trabalhadores, desempregados e familiares silenciou momentaneamente tais críticas, embora com resultados trágicos no pequeno prazo. No alto dos edifícios e nas esquinas estava posicionada a repressão policial. A manifestação terminou com um ardente comício.
     
    Manifestações do Primeiro de Maio de 1886

    No dia 3, a greve continuava em muitos estabelecimentos. Diante da fábrica McCormick Harvester, a policia disparou contra um grupo de operários, matando seis, deixando 50 feridos e centenas presos, Spies convocou os trabalhadores para uma concentração na tarde do dia 4. O ambiente era de revolta apesar dos líderes pedirem calma.
    Os oradores se revesavam; Spies, Parsons e Sam Fieldem, pediram a união e a continuidade do movimento. No final da manifestação um grupo de 180 policiais atacou os manifestantes, espancando-os e pisoteando-os. Uma bomba estourou no meio dos guardas, uns 60 foram feridos e vários morreram. Reforços chegaram e começaram a atirar em todas as direções. Centenas de pessoas de todas as idades morreram.
    A repressão foi aumentando num crescendo sem fim: decretou-se “Estado de Sítio” e proibição de sair às ruas. Milhares de trabalhadores foram presos, muitas sedes de sindicatos incendiadas, criminosos e gângsters pagos pelos patrões invadiram casas de trabalhadores, espancando-os e destruindo seus pertences.
    A justiça burguesa levou a julgamento os líderes do movimento, August Spies, Sam Fieldem, Oscar Neeb, Adolph Fischer, Michel Shwab, Louis Lingg e Georg Engel. O julgamento começou dia 21 de junho e desenrolou-se rapidamente. Provas e testemunhas foram inventadas. A sentença foi lida dia 9 de outubro, no qual Parsons, Engel, Fischer, Lingg, Spies foram condenados à morte na forca; Fieldem e Schwab, à prisão perpétua e Neeb a quinze anos de prisão.

    Páscoa de vida digna

    24/04/2011 - 8:01
    * Heloísa Helena*


    Eis um período – para mim – maravilhosamente propício para a reflexão sobre Vida, Liberdade, Renascimento, Ritos de Passagem… Hipocrisia, Angústia, Poder, Solidão! Desde criança – na catequese por queridas freiras holandesas e padres católicos – que eu achava muito estranho o fato de Jesus ter sido recebido de forma imensamente triunfal “como Rei e Salvador” pelo mesmo povo que em poucos dias gritavam “Crucifica-o, Crucifica-o”… Eu – pequeninha, magrela e de imensas tranças – ficava pensando “que gente mais falsa…”

    O Domingo de Ramos é exemplar! Jesus – debochado por muitos como o “filho do carpinteiro e de Maria” (aliás, pensemos o que sofreu Maria diante das línguas cínicas e ferinas das víboras fofoqueiras…) – que já tinha de chicote na mão, literalmente botado pra quebrar no templo cheio de farsantes e vendilhões… Entra de Jumentinho e é saudado entusiasticamente pela multidão! O Poder Local – César, Pilatos e Cia – em conluio mais que atual, demonstra à multidão que quem estiver ao lado do Rei dos Céus estará contra o Rei da Terra… aí o coeficiente de trairagem popular aumentou velozmente e foram aplaudidas todas as formas de humilhações (da brutalidade nas agressões físicas às cusparadas e xingamentos preconceituosos!). E se faz necessário lembrar que, com raríssimas exceções masculinas, a linda coragem da solidariedade a Jesus, no episódio, ficou mesmo para as mulheres!

    O Monte das Oliveiras é outro momento de imensa intensidade espiritual e angústia absolutamente humana… onde Jesus, mesmo tomado pela Fé e Orações, demonstra tanto sofrimento,  tristeza e medo… o retrato da humildade das nossas fraquezas humanas seja nos Apóstolos que dormiam ou na extrema exaustão emocional de Jesus que o leva a suar gotas de sangue. E durante a Crucificação, além do perdão e da opção pelo sacrifício, se apresenta também o doloroso sentimento de abandono e solidão gemendo na frase “Eloí Eloí, lema sabactâni… Meu Deus, Meu Deus, por que me abandonaste…”

    E a Páscoa? Ah! Além dos deliciosos ovos de chocolate para alguns que podem comprar… A Páscoa verdadeira em nosso tempo não chegou! Muitos de nós estamos lutando por ela irmanados nos Ritos de Passagem: Escravidão e Liberdade do Povo de Deus, Morte e Renascimento de Jesus! Infelizmente ainda persistem o sofrido caminhar de muitos nas travessias dos desertos de indigência social; nas peregrinações de humilhações extremas por vagas nas escolas e assistência à saúde; nas horas de angústia e desespero em ônibus superlotados; nos escombros sob as chuvas soterrando crianças; nas infames vendas de órfãos para ricos pedófilos e virgindades de meninas para bandidos políticos; na exploração insaciável e predatória da natureza… e em tantas outras formas de Violência, Escravidão e Morte…

    A Páscoa chegará quando a música, em belos adágios por violinos e flautas, estiver sendo tocada por pequenas mãos pobres e frágeis de crianças que o maldito narcotráfico machucou, mas não aniquilou… A Páscoa chegará quando não ensinarmos às nossas crianças a prática desrespeitosa das palavras humilhantes e malditas “negrinha, doido, aleijado, bicha”… A Páscoa chegará quando os idosos estiverem sendo contemplados com profundo respeito às marcas que o tempo deixou… A Páscoa chegará quando não se ostentar por vaidade luxuosa as peles de animais no vestuário… A Páscoa chegará quando a intolerância religiosa for extirpada e o oportunismo vulgar e comercial em nome de Deus for superado…

    Alguns dirão que tudo isso é romantismo ridículo e impossível de se concretizar… Alguns vão preferir simplesmente fazer de conta que nada vêm nas dores e sofrimento do mundo crucificado… E euzinha e muitos outros mais repetiremos Cecília: “É preciso não esquecer nada… nem o sorriso para os infelizes, nem a oração de cada instante… O que é preciso esquecer… é o dia carregado de atos e a idéia de recompensa e glória…”

    Felizes todos os dias em que buscamos a Páscoa… nas Travessias em Lágrimas pelos Desertos ou em Caminhos Perfumados de Jasmins, Angélicas, Lírios e todas as Flores que anunciam a Generosa Festa da Colheita de Paz e Justiça Social que um dia chegará!


    *HELOÍSA HELENA é vereadora pelo PSOL em Maceió.
    Twitter: @_Heloisa_Helena
    E-mail: heloisa.ufal@uol.com.br